Rua Augusta e a pluralidade paulistana

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A Rua Augusta é provavelmente a via mais movimentada e também a que melhor capta a essência da pluralidade paulistana nos Jardins. Lembra da nossa entrevistada Kênia De Vitro, que comentou que optou por um escritório na rua porque lá tem de tudo? De penico a bomba atômica? Pois é, a Augusta é quase isso com a sua infinidade de lojas para todos os gostos. Nela, uma loja oficial do Corinthians e outra do Santos convivem frente a frente, em um permanente clássico paulista. Restaurantes? Também tem opções ecléticas, desde o Fogo de Chão com suas suculentas carnes, até o restaurante de comida orgânica da Super Natural, quase na esquina com a Estados Unidos.

A Augusta é dividida em dois blocos, o conhecido como Baixa Augusta, que vai da Avenida Paulista em direção ao centro da cidade e trecho dos Jardins, que vai da esquina com a Avenida Paulista até a esquina com a Estados Unidos. No século XX, o logradouro era uma área residencial que abrigava palacetes sofisticados. Foi só na década de 50, que a rua começou a ganhar o caráter comercial e cultural que tem hoje.

Dá para ficar o dia inteiro conhecendo melhor cada cantinho dela, há várias galerias, tanto do lado centro quanto do lado Jardins, com lojas e lanchonetes. Quer pegar um cinema? O Cinesesc tem uma programação incrível o ano inteiro. Quer uma tarde mergulhado em livros? A Livraria Cultura, no Conjunto Nacional, esquina com a Paulista, tem pufes deliciosos para se jogar e se dedicar à leitura. Tem também uma Livraria Saraiva na rua. Roupa para a prática de esportes? Tem a Speedo. Para dança? Tem a Só Dança. Quer tomar um sorvete? Tem a paleteria Me Gusta. É só escolher o que se tem vontade de fazer, com certeza tem na Augusta.

Encontramos um curta-metragem do cineasta Carlos Reichenbach, filmado na Augusta entre os anos de 1966 e 1968 que retrata bem esse período de crescimento e diversidade:

 

Foto: site www.cidadedesaopaulo.com.br

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